sábado, 28 de maio de 2011

Luiz Manuel Pinto de Queiroz

Fluminense de Campos dos Goytacazes, Luiz de Queiroz estudou Farmácia em Ouro Preto e depois começou a vida como prático de farmácia em Sorocaba.
Em 1894 iniciou seu primeiro negócio: a Drogaria Americana, na Rua Libero Badaró, no Centro de São Paulo. Chegou a ser o maior importador de fármacos do Brasil, abastacendo as farmácias de manipulação pelo país a fora.
Sua drogaria e comércio de químicos evoluiu da QUEIROZ MOURA E CIA., destinado a fabricar produtos farmacêuticos a base de extratos vegetais para a L. QUEIROZ & CIA., posteriormente para SOCIEDADE ANÔNIMA PRODUTOS QUÍMICOS L.QUEIROZ, que atualmente corresponde à ELEKEIROZ S.A., indústria química que teve seu controle transferido para o Banco Francês e Italiano para a América do Sul, posteriormente para Edgard de Azevedo Soares e posteriormente para Itaúsa Investimentos S.A. O setor de fertilizantes dessa empresa foi incorporado na década de 90 à Bunge.
Fez parte, quando de sua fundação, da comissão para elaboração das bases definitivas da “Escola Livre de Pharmacia” em 1898, atual Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, de onde foi professor no curso de “Chimica Industrial com aplicação à Pharmacia”.
Estabelecido como cafeicultor, doou parte de suas terras para a USP instalar em Piracicaba uma escola de agricultura nos moldes das existentes nos Estados Unidos.
E a Esalq -USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) foi e é uma meca onde se concentraram grandes cientistas. Testando na prática do campo as teorias científicas mais avançadas, os agrônomos de Piracicaba desenvolveriam "receituários agronômicos" que geraram parte da evolução da agricultura brasileira.
Sem os valorosos agrônomos (formados sob a visão de futuro de Luiz de Queiroz) os esforços de nós, "outros engenheiros" e demais envolvidos na indústria de fertilizantes, de nada valeriam. Eles são a ponte entre as minas, as fábricas, os agricultores e a nutrição balanceada das plantas em si!

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