No começo dos anos 2000 a Solutia (split da Monsanto) reuniu seus negócios de Fosfórico Purificado via Térmica e Fosfatos Técnicos e Food com negócios similares da FMC. Formou-se a Astaris.
A Astaris queria sair da dependência exclusiva do P4 para fornecimento de sua matéria prima principal, o Ácido Fosfórico de Via Térmica.
Montaram em 2001 uma linda planta para 80.000 ton de P2O5 ano em Soda Springs, na verdade em Conda, dentro da AGrium. A Agrium fornecia o "Ácido Bruto" para a Purificação por Solventes (adaptada do processo ainda corrente em Huelva) e consumia rafinado e tortas.
Fiasco total (já na fase do detalhamento do projeto mudaram a carga orgânica, entre outras coisas, pois a rocha não podia ser mais calcinada por questões de emissões atmosféricas de Cd e outros).
A operação e o processo foram de mal a sofrível até ir a pior. Fechou em 2004, mais de cem milhões de dólares desperdiçados. Tão azeda foi a relação que foi parar nos tribunais (onde meu amigo inglês atuou como consultor dos juízes e advogados).
A FMC teve que pagar US$ 22,5 milhões como indenização à Solutia (que era a sócia da jv Astaris). A Astaris hoje é a ICL Performance Products.
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