sábado, 30 de abril de 2011

Cajati and Siilinjarvi

Are twin systers phosphoric acid sites, as both have from mine to PPA at the same site, are based in "similar" igneous carbonatitic apatite rocks and PPA was stablished as a Joint Venture.
In Cajati we have, in the PPA field, Fosbrasil SA (jv among Vale, ICL and Prayon that utilizes technology of Prayon) and in Siilinjarvi we have Crystalis Oy (jv between Kemira Grow How and Thermphos, that utilizes technology "conjoint" of MEAB and proprietary).

New Phosphoric Acid Plants planned by Vale

Unofficial data (site and year of completion)
Salitre Minas Gerais Brazil 2013
Evate Mozambique 2014
Bayóvar Sechura Piúra Peru 2015 (?)
Anitápolis Santa Catarina Brazil (2016 ??)

A Tecnologia de PPA da FMC Foret aplicada na Astaris no Idaho

No começo dos anos 2000 a Solutia (split da Monsanto) reuniu seus negócios de Fosfórico Purificado via Térmica e Fosfatos Técnicos e Food com negócios similares da FMC. Formou-se a Astaris.
A Astaris queria sair da dependência exclusiva do P4 para fornecimento de sua matéria prima principal, o Ácido Fosfórico de Via Térmica.
Montaram em 2001 uma linda planta para 80.000 ton de P2O5 ano em Soda Springs, na verdade em Conda, dentro da AGrium. A Agrium fornecia o "Ácido Bruto" para a Purificação por Solventes (adaptada do processo ainda corrente em Huelva) e consumia rafinado e tortas.
Fiasco total (já na fase do detalhamento do projeto mudaram a carga orgânica, entre outras coisas, pois a rocha não podia ser mais calcinada por questões de emissões atmosféricas de Cd e outros).
A operação e o processo foram de mal a sofrível até ir a pior. Fechou em 2004, mais de cem milhões de dólares desperdiçados. Tão azeda foi a relação que foi parar nos tribunais (onde meu amigo inglês atuou como consultor dos juízes e advogados).
A FMC teve que pagar US$ 22,5 milhões como indenização à Solutia (que era a sócia da jv Astaris). A Astaris hoje é a ICL Performance Products.

Gypsum disposal into the Atlantic sea in Morocco

Firstly, Jorf Lasfar´s gypsum disposal. High speed cold currents "clean it up" quickly.
Below, more dificult dispersion in Safi (the shore floor is not as abrupt as in Jorf, nor the current is as strong as).

A antiga ICC

Chamava-se Indústria Carboquímica Catarinense.
Acontece que o carvão mineral de Santa Catarina era muito sulfetado. Talvez tivessem outras piritas metálicas locais. O certo é que daí partiu-se para a idéia de aproveitar o "tóxico" SO2 como o útil H2SO4.
O que fazer com o Sulfúrico?
H3PO4, claro.
Vai daí que desde então se pensava em usar a rocha local, de Anitápolis.
A Indústria Carboquímica Catarinense S.A. – ICC – foi então constituída como empresa de economia mista, vinculada ao Ministério das Minas e Energia, que teve por finalidade a produção anual de 300 mil toneladas de ácido sulfúrico, utilizando como matéria-prima as piritas carbonosas – extraídas juntamente com o carvão – e a produção anual de 110 mil toneladas de ácido fosfórico, em termos de P2O5.
Operou nos anos 70 e 80 com rocha marroquina e outras. Foi considerada muito prejudicial ao meio ambiente em certas fases iniciais, pois impregnava o lindíssimo balneário de "poeira vermelha"!

Phosphoric Acid WPA in Brazil

Unofficial data
Production Capacity (ktonP2O5/y)

Cubatão (Copebrás) 200
Catalão (Copebrás) 250
Cajati (Vale, ex Quimbrasil, ex Bunge) 200
Cubatão (Vale, ex Ultrafértil, ex Fosfértil) 200
Uberaba (Vale, ex Fosfértil, 3 unities) 700
TOTAL 1.450

Revamping de Cajati

O Ácido Fosfórico de Cajati não crescia por falta de rocha local.
Agora vai, com rocha de Catalão (ex Fosfago), Tapira e quiçá Salitre.
De 600 para 800 ton de P2O5 por dia.
Feliz!
"Minha cidade" vai ganhar investimentos.
Quem sabe eu não gerencie esta implantação, já que o Jair de Pádua deve coordenar o Projeto de Evate, ao norte de Moçambique!
Sorte para todos nós!
E viva a Vale Fertilizantes, o "Doutor" Mário e o "Seu" Murilo!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Metais em Fertilizantes Inorgânicos

A avaliação dos riscos à saúde de plantas, animais e humanos pela presença de metais potencialmente perigosos (tóxicos, pesados, radioativos, etc) nas operações de Fosfatados, Potássicos, outros Macronutrientes e Micronutrientes (mesmo se o aparentemente o problema é menos premente nos Potássicos e Nitrogenados) desde a mina até após a aplicação e metabolização pelos organismos é estudo de relevância em nosso meio, uma vez que precisamos ser responsáveis pelo ciclo de vida de nossos produtos.
Ali onde a química analítica se encontra com a agronomia, lá que geologia e ciências minerais dão mãos à engenharia química conversando com a biologia molecular (e onde pela nutrição nos tornamos endocrinologistas planetários) é que estarão as respostas para perguntas ainda incompletamente respondidas, como as que seguem.
Como se comportarão os corpos minerais e os produtos fertilizantes quanto à presença desses metais?
Como esses contaminantes dos fertilizantes serão absorvidos pela planta e animais?
Em que níveis (máximos e mínimos, às vezes em faixas estreitas) os metais são nutrientes essenciais ou "venenos", deletérios?
Já que comemos no passado o "filé", o que vamos precisar fazer, em termos de purificação, para remover os teores excessivos das "carnes de pescoço"??
Vamos lá técnicos! Arregacemos as mangas e trabalhemos. A sociedade assim o exige!