domingo, 17 de junho de 2012
O momento do Ácido Fosfórico no Brasil
O Brasil produzirá em 2012, por ano, cerca de 1.700 mil toneladas de P2O5 como Ácido Fosfórico "merchant grade", transformadas localmente em MAP e TSP (além dos usos industriais, "feed grade" e de purificação até "food grade"). Nosso país ainda importa cerca de 500.000 toneladas de P2O5 de ácido como tal, mais outras quiçá 500.000 toneladas de P2O5 como produtos fosfatados de alta concentração (MAP, DAP, TSP e Bicálcico). Produzimos "localmente" 900 mil em Uberaba, 200 mil em Catalão (Anglo - Copebrás), 400 mil em Cubatão (entre Anglo Copebrás e Vale Piaçaguera) e mais 200 mil na "minha" Cajati. Dos "Projetos Futuros", a Fosfértil, e agora Vale, não vingou novo site de "alta concentração" e Itataia, da Galvani, é um sonho longínquo, com seus Thórios e derivados. A MBaC tem seus planos tocantinenses, mas ainda é um site a se consolidar como de "baixa concentração" (H2SO4, rocha e SSP). Nesse contexto, investimentos africanos, como na BMP e no Evate, em Moçambique, poderão ser uma alternativa séria, com aportes de outros players, podendo fornecer boa parte das necessidades futuras de importação de N e P para o Brasil. Portanto é de se esperar que nova Plantas de Ácido Fosfórico no Brasil não sejam construídas num futuro próximo (4 a 5 anos). E as antigas vão ser exigidas ao máximo, com mais de 90% de disponibilidade das capacidades de produção comprometidas, com algumas possibilidades de "pequenos" desgargalamentos. Até que mais no fim dessa década tenhamos uma nova expansão econômica agrícola que faça os preços dos fertilizantes se recuperarem. Ninguém quer mais a especulação como em 2008, mas mais consistentemente. Então recursos e reservas poderão se transformar em jazidas! Aí voltaremos a falar do Serrote, de Anitápolis, da jazida de Mato Grosso, do Rio Grande do Sul, etc!
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