As pesquisas geológicas na região da jazida de Salitre se iniciaram na década de 70, junto com as pesquisas das jazidas de Tapira e Serra Negra, voltadas para busca dos minérios de nióbio, titânio e fosfato, em continuidade a um amplo programa nacional, desenvolvido pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), de reconhecimento do potencial mineral das chaminés alcalinas (formações com origens semelhantes ao processo de formação de
vulcões). Essas pesquisas indicaram um grande potencial de aproveitamento dos minérios de fosfato e titânio.
Esses estudos foram retomados com maior ênfase nos últimos anos pela Fosfértil visando o aproveitamento de fosfato, com pesquisas e análises mais amplas nas áreas de geologia, engenharia de minas e beneficiamento de minério de fosfato. Também foi levado em consideração a logística da região, com interligações por rodovias e ferrovia e a infra-estrutura local, fatores de suma importância para o Projeto Salitre.
A jazida de Salitre tem teor médio de aproximadamente 11% de P2O5, enquanto as demais jazidas em utilização pela Fosfertil (Tapira, Catalão e Patos de Minas) têm teores entre 7% e 10%. Para a
capacidade produtiva projetada, de 2 milhões de toneladas/ano, a vida útil da jazida de Salitre é estimada em 100 anos.
Todas as áreas da Fosfertil, sem exceções, estão envolvidas com o Projeto Salitre, que conta com a participação de vários especialistas, como geólogos, engenheiros e técnicos de minas, mecânicos, eletricistas, técnicos de segurança no trabalho e ambiental, economistas, contabilistas, advogados, especialistas em recursos humanos, comunicação, informática, transportes, logística, comercialização, administrativo e outros.
A exploração da jazida de fosfato e outros minerais na região de Salitre será realizada na forma de consórcio (com a Vale). A Fosfertil já obteve a Licença Prévia do Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais (Copam) e requereu em março a Licença de Instalação do empreendimento.
Na primeira etapa do projeto, que foi aprovada agora, serão realizados estudos complementares de engenharia básica para a avaliação dos parâmetros técnicos e econômicos, que exigirão nvestimentos de R$ 120 milhões. O prazo previsto para a conclusão dessa etapa é de 12 meses. Após essa fase, a continuidade do Projeto Salitre (inicialmente previsto para um período de 4 anos) estará sujeita a nova aprovação do Conselho de Administração.
(Projeto em análise pela direção da Vale Fertilizantes)
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