Quando com 26 fui para dentro de uma fábrica, de vez, trabalhar e "viver" lá dentro, do Complexo Minero-Químico da Serrana e da Quimbrasil, quando o Cimento de Cajati ainda era "nosso", dos Bunge y Born, os "vendilhões da Pátria" como diziam os peronistas de esquerda, os montoneros...eu nada sabia.
Não sabia que mais de vinte anos depois eu estaria comendo um pouco daquela pedra.
Como um sulfúrico ácido, eu ia digerindo aquela rocha.
Eu era o reator.
E aí veio vindo a Geologia, a Mineralogia, a Engenharia de Minas e a Metalurgia, veio vindo toda a Química e a Engenharia Química, os agitadores, as reações de superfície e as mais profundas, o nano e o macro, correias transportadoras, minerodutos, transportes pneumáticos, medidores de fluxo, eletromagnéticos, coriolis, mássicos, e gente.
Gente que mexe com tudo isso. Gente que fez, que faz e os que farão. Imagine que novas gerações virão que viverão como eu de fertilizantes e seus derivados, seus food grades da vida.
Química até o food grade: touquinha, jaleco branco, limpos, para meter a mão nas massas.
Valeu esperar por essa vaga na Vale!
Tudo deu e dará mais certo ainda.
O Brasil ainda vai ser auto suficiente!
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