sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Vale reduz investimentos, prepara venda de ativos e busca sócios para projetos Tombo de quase 60% no lucro do 3° tri mostra que momento é de ajustes, o que inclui investimentos menores e venda de ativos menos rentáveis 25 de outubro de 2012 | 22h 09

Mônica Ciarelli e Fernanda Guimarães, da Agência Estado RIO/SÃO PAULO - A Vale anunciou nesta quinta-feira a entrada em novo ritmo de crescimento. O tom cauteloso adotado pelo diretor de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani, para explicar o tombo de quase 60% no lucro da mineradora no terceiro trimestre não deixou dúvidas de que o momento é de ajustes, o que inclui investimentos menores, venda de ativos menos rentáveis e a busca de mais parceiros para seus projetos. VEJA TAMBÉM Lucro da Vale cai 58% no 3º trimestre e soma R$ 3,3 bilhões Sem adiantar cifras, o executivo afirmou apenas que o orçamento para 2013 será menor que o deste ano. Inicialmente, os investimentos para este ano chegariam a US$ 21 bilhões. Até setembro, a cifra alocada foi de US$ 12,253 bilhões. "O momento é de se fazer mais com menos." Siani lembra que o investimento a ser anunciado ainda será o maior entre as empresas privadas brasileiras. "A Vale tem sido ágil ao se adaptar (à atual realidade da economia mundial)." Nesta quinta-feira, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, participou de audiência com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Saiu pelos fundos, fugindo ao cerco dos jornalistas. Especula-se que tenha apresentado os novos parâmetros no qual a Vale apoiará sua estratégia de crescimento. Investidores viram com bons olhos a mudança da Vale. As ações subiram forte, apesar do lucro em queda. A "arrumação de casa" ficará mais clara em novembro, quando a Vale anunciará seu plano estratégico. Todas as atenções estarão voltadas ao megaprojeto Serra Sul, no Pará. Orçado em US$ 19,5 bilhões e com capacidade para 90 milhões de toneladas de minério, o investimento é prioritário. Para conseguir caixa para desenvolver Serra Sul com tranquilidade, a companhia já programa novos desinvestimentos. Em maio, a Vale vendeu seu ativo de carvão térmico na Colômbia por não considerar o segmento no seu foco estratégico. Siani adianta que outras operações estão no radar para os próximos "seis, 12 e 18 meses". E deu algumas pistas. Segundo ele, as vendas vão se concentrar em ativos no exterior, fora do foco estratégico da empresa e considerados "pequenos para o tamanho da Vale". A expectativa é de que siga a mesma linha da venda de ativos de carvão térmico na Colômbia e os de Caulim, nos Estados Unidos. Além desse movimento, a Vale pretende ampliar parcerias para reduzir o desembolso de recursos. Mas Siani avisa que as associações não vão incluir os ativos de minério de ferro, carro-chefe da companhia. Com as parcerias, a ideia é desenvolver bons projetos sem que a Vale precise desembolsar tanto. "Nosso intuito é viabilizar os projetos e não interrompê-los." A escolha dos parceiros, revelou, vai se dar pela visão de longo prazo e pelo objetivo de ampliar os ativos. As parcerias devem incluir os segmentos de níquel, fertilizantes e carvão. Os negócios na área de logística, como portos e ferrovias, também serão reavaliados. O executivo não adiantou qual será o futuro dos ativos de óleo e gás da mineradora. Entretanto, informou que a companhia já recebeu propostas de compra.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Rio Colorado Potash Project by Vale goes ahead!

Vale considera prioritário projeto de potássio na Argentina Após reavaliação, diretor afirma que tem recebido apoio do governo argentino e que obras estão em andamento 14 de julho de 2012 | 3h 03 Notícia A+ A- Assine a Newsletter MÔNICA CIARELLI / RIO - O Estado de S.Paulo Com planos de investir US$ 15 bilhões em fertilizantes até 2020, a Vale mantém como prioridade o desenvolvimento do projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina, que passou por uma reavaliação este ano. Em entrevista à Agência Estado, o diretor executivo de Fertilizantes e Carvão da mineradora, Roger Downey, garantiu que a empresa tem recebido apoio do governo argentino para tocar o projeto, orçado em US$ 5,9 bilhões. "As obras estão a pleno vapor. Tenho encontrado com as autoridades locais e eles reforçam a cada reunião a importância do projeto para a economia argentina", afirmou. No final de abril, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, informou que a continuidade do projeto estava sob reavaliação diante das incertezas na economia do país vizinho.Na ocasião, o governo argentino acabara de anunciar a expropriação de 51% de sua participação acionária na petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol. O cronograma da Vale prevê o início das operações na Argentina em 2014, com uma produção de 2,4 milhões de toneladas. Mas o empreendimento tem capacidade para atingir 4,3 milhões de toneladas em 2021.Downey conta que 20% das obras de engenharia do projeto já foram concluídas. "Temos no canteiro cerca de 5 mil pessoas trabalhando", lembrou. O executivo destacou que a Vale tem atualmente três grandes projetos em andamento, sendo Rio Colorado um deles. Por isso, seu desenvolvimento é considerado importante para o crescimento da mineradora. "O foco hoje é o Rio Colorado. Ele oferece um retorno bom e se beneficia do crescimento do Brasil como produtor de alimentos", disse. Atualmente, o Brasil é o quinto maior consumidor de fertilizantes do mundo, segundo o Ministério da Agricultura. Além do Rio Colorado, a Vale aposta suas fichas no segmento de fertilizantes também no projeto de Carnalita no Sergipe e na expansão da mina de Bayóvar, no Peru. Depois de uma longa negociação com a Petrobrás, que, segundo fontes, envolveu até a presidente da República, Dilma Rousseff, a Vale conseguiu fechar um acordo para arrendar por 30 anos a mina de Carnalita da estatal no Sergipe. Produção. O cronograma prevê o início das operações para 2016, com uma produção de 1,2 milhões de toneladas. Mas, a mineradora já estuda a expansão do projeto. Atualmente, a Vale já produz potássio em Sergipe, em Taquari-Vassouras, mas, a mina deve se exaurir nos próximos anos. Por isso, lembrou Downey, o contrato com a Petrobrás foi fundamental para os planos de expansão da companhia nesse segmento. Com os projetos Rio Colorado e Carnalita, a Vale acredita que atenderá 50% do consumo brasileiro de potássio.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Vale seeks $500 million IADB financing for potash project

Cecilia Jamasmie | October 15, 2012 Brazilian giant miner Vale (NYSE: VALE) is about to close a $500 million loan agreement with the Inter-American Development Bank (IADB) for its Rio Colorado potash project in Mendoza, Argentina. According to BNamericas (subs. required) a Vale’s spokesperson said the possible financing involves two tranches, a $200 million one and a $300 million portion. The world’s largest iron miner has been making recent efforts top diversify its production. In fact, the company has repeatedly said it is planning to become a top player in the global potash market by 2015. The world’s second-largest mining company is investing about $6 billion to develop its Rio Colorado potash mine in the province of Mendoza. The project includes a railway, a power plant and a port. Construction at the site, which the Rio-based company bought from Rio Tinto PLC in 2009, it is projected to begin in December and be fully operational by January 2014. The Rio Colorado project will make Argentina the world’s fifth-largest potash producer, according to the IADB.

Vale SA : Brazil Miner Vale Approves BRL6.1 Billion Payment To Shareholders

10/16/2012| 06:24pm US/Eastern BRASILIA--The board of Brazilian mining company Vale (VALE VALE5.BR) Tuesday approved payment of a pending 6.1 billion Brazilian real ($3.0 billion) minimum distribution of dividends and interest to shareholders, the company said in a statement filed with Brazil's CVM securities and exchange commission. The company said the payment would be made from Oct. 31 based on shareholdings as of Oct. 15. The payment will include BRL3.4 billion in dividends and BRL2.7 billion in interest due. In addition to the shareholder payment, Vale Tuesday also announced that the board elected Dan Conrado as its new president. Mr. Conrado is president of Previ pension fund linked to Brazil's state-run Banco do Brasil (BBAS13.BR) bank. Mr. Conrado holds a law degree and previously served as vice president for retail operations at the Banco do Brasil. He will replace former Vale board president Ricardo Flores, who resigned from the post to assume the board presidency at the Brasilprev insurance and pension administrator. Write to Gerald Jeffris at gerald.jeffris@dowjones.com

domingo, 14 de outubro de 2012

The lore of ore (from economist.com)

THE development of a process to turn raw earth into steel merits a high spot on a list of mankind’s most ingenious achievements. The metal provides the backbone of skyscrapers, bridges and motorways, and the carapace and internal organs of cars, fridges and washing machines. Given steel’s ubiquity—it makes up 95% of global metal production—iron ore, the raw material from which it is made, attracts strangely little attention. The trade in iron ore makes it the second-largest commodity market by value after crude oil. Some 2 billion tonnes of the stuff will be dug up in 2012. The price swings of the past few months say plenty about the world economy, as well as the febrile state of global commodity markets. Between June and September spot prices for iron ore fell from around $140 a tonne to close to $85, a three-year low, way off a record high of over $190 a tonne set in February 2011. Prices have recovered a bit since, settling at around $100 a tonne. Had the oil price undergone similar upheavals it would have provoked endless discussion.Iron ore lacks the clout of oil for several reasons. The market is smaller, worth less than a tenth of the $3 trillion of crude traded every year. Unlike oil, iron is plentiful—it makes up 5% of the Earth’s crust. The difficulty is finding it in sufficient concentrations and then shifting millions of tonnes of dirt to where it is needed. Iron ore is also largely a physical market; the ability to make big speculative punts on oil generates far more interest about where prices are heading. The commodity has a turbulent past. Franco-German territorial disputes, in part over control of the iron ore and steelmaking capacity of Alsace’s neighbour, Lorraine, helped take Europe to war. But as the 20th century progressed the steel industry broke free from its reliance on local inputs. Steel-hulled freighters allowed the cheap shipping of bulk goods such as iron ore and coal. Japan’s post-war reconstruction, which was based on developing heavy industry, saw a country with no raw materials import high-grade ores from the nearest source—Australia. The Japanese signed long-term contracts of a decade or more to ensure Australians could secure mining investment. Contract periods shortened with the arrival of competition from Brazilian ore, resulting in a one-year benchmark-price system that lasted for 40 years. The system worked because global steel production grew only slowly and iron-ore prices didn’t change much (see chart). Then, in 2003, China slipped past Japan to become the world’s biggest importer of iron ore. By 2008 China imported three times as much (it now accounts for 60% of total world imports). Prices rose rapidly as a mining industry starved of investment after years in the doldrums couldn’t keep up with demand. The “benchmark” system that saw iron-ore prices hammered out between the big three miners—Rio Tinto, BHP Billiton and Vale—and Japanese steelmakers broke down as the Chinese demanded a say. But since the biggest Chinese steelmaker, Baosteel, had only a 6% share of its home market (Nippon Steel, by contrast, controlled a third of the Japanese market), it lacked the bargaining power for negotiations behind closed doors. In 2010 the big miners abandoned the benchmark and began to sell their ore on short-term contracts, at prices set on a nascent spot market. The iron-ore price has since become another indicator of China’s economic health. So what does the recent price plunge show? The slowing of China’s economy has undoubtedly taken a toll on iron ore. But other factors are at work, too. Supply from the big three, plus Fortescue and Anglo American, has grown by 7.4% in the first half of 2012 compared with the first half of 2011, according to JPMorgan Chase. And Chinese stocks all through the steel industry, from iron ore to finished goods, which were built up in the expectation of a bigger stimulus package than has yet materialised, are now being run down, amplifying the downward price swing. Stock and ore In the longer term, overall iron-ore demand will grow as China’s march to urbanisation goes on. Demand in the rich world may be drooping, but Wood Mackenzie, a consultancy, says steel consumption will not peak in China until 2026. Some analysts think a wave of new supply set to hit the markets in the next few years might depress prices. Iron-ore firms have tried to make up for lacklustre investment in the 1990s when commodity prices had stagnated. But iron ore is most profitably mined on a huge scale, which takes lots of scarce capital that has been made scarcer still by the doubts over China’s economy. Plenty of expansions and new projects have been abandoned of late. Costs have rocketed: men and machines are in short supply, and the richest deposits are getting harder to tap. The best bits of Western Australia are already being mined. Africa is increasingly welcoming but is still full of pitfalls. Brazil is tricky for outsiders—Anglo American’s new mines there are tied up in red tape. Logistical nightmares and unwelcoming locals have put India’s best deposits out of bounds. So even if the edge is coming off demand, there may not be a supply glut. The heady days of sky-high rewards for moving earth around the planet could well be at an end, but an era of volatile prices beckons

sábado, 13 de outubro de 2012