Uberaba e Uberlândia atraem recursos dos setores público e privado que geram mais empregos e renda na região
Nos últimos dez anos, cidades receberam pelo menos R$ 9 bilhões, valor que fez o PIB local crescer mais de 220%
ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO (Folha de São Paulo)
A localização que faz do Triângulo Mineiro a principal rota de riquezas entre o Sudeste e o Centro-Oeste é também o maior atrativo de ondas de investimentos que banham Uberaba e Uberlândia de tempos em tempos.
A atual maré de recursos que chega somente a essas duas cidades do interior de Minas Gerais é de pelo menos R$ 9 bilhões em recursos públicos e da iniciativa privada.
São investimentos que incluem, por exemplo, planos da Petrobras para o Brasil alcançar autossuficiência em amônia (gás usado na fabricação de fertilizantes) e ações privadas que prometem gerar mais empregos na região.
Os recursos já aplicados fizeram o PIB (Produto Interno Bruto) das duas cidades crescer mais de 220% em dez anos. O Triângulo também criou, desde 2010, 37 mil postos de trabalho (leia texto nesta página).
Segundo a Prefeitura de Uberlândia, de 2008 a abril deste ano foram anunciados R$ 5,2 bilhões de investimentos privados na cidade.
No pacote estão os R$ 200 milhões para instalação de um centro de distribuição do grupo B2W, que controla as Lojas Americanas e os sites de compras Submarino e Shoptime, além de ampliações em unidades da Algar, da JBS, da Monsanto, da Sadia, da Souza Cruz, da Syngenta e de outras empresas.
Com mais de 610 mil habitantes, Uberlândia tem 22 instituições privadas de ensino superior e uma universidade federal. "Além de mercado, temos mão de obra qualificada para as empresas", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Paulo Sérgio Ferreira.
Já Uberaba é conhecida como tradicional polo pecuário -hoje, parte das pastagens é invadida pela atividade canavieira-, mas é no setor de fertilizantes que o município vê o gatilho para uma disparada no crescimento.
A unidade da Vale Fertilizantes em Uberaba deve concluir em novembro deste ano um projeto de expansão no valor de R$ 462 milhões.
A empresa gera 7.700 empregos na fábrica de Uberaba e em outras três também em Minas Gerais.
Com a fábrica de amônia que a Petrobras começou a construir na cidade, a intenção do governo é tornar o Brasil autossuficiente na produção do gás, como anunciou em 2011 a presidente Dilma Rousseff, no lançamento da obra em Uberaba.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Carlos de Assis Pereira, disse que o investimento da estatal, perto de R$ 2 bilhões até 2014, vai gerar 4.500 empregos diretos só na obra.
Mas, segundo ele, um investimento complementar à unidade de amônia é que vai gerar mais oportunidades de crescimento à região.
Exportar é preciso
Um gasoduto de R$ 760 milhões entre o interior de São Paulo e Uberaba atrairá empresas que usam gás como combustível na produção, como fábricas de cimento, ladrilhos e gás veicular.
Aprovada neste ano pelo governo federal, a Zona de Processamento de Exportações (ZPE) localizada em Uberaba terá 2 milhões de metros quadrados e deve receber R$ 30 milhões de investimentos privados, segundo o governo local, que abrirá edital para a primeira etapa do parque neste ano.
A perspectiva é que setores ligados ao setor agropecuário de Minas Gerais queiram investir na ZPE para poder aproveitar os incentivos à exportação, disse Pereira.
Com JOÃO ALBERTO PEDRINI, de Ribeirão Preto.
domingo, 20 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
OCP reduce Phosphoric Acid prices for India
17 February 2012 12:04 [Source: ICIS news]
LONDON (ICIS)--Moroccan fertilizer producer Office Cherifien des Phosphates (OCP) has agreed to cut first-quarter phosphoric acid prices for Indian buyers, the company said on Friday.
Protracted talks, which had entered their seventh week due to price disputes, were concluded with an agreement to slice fourth-quarter prices for India by $120/tonne (€91.20/tonne).
OCP and its Indian joint venture partners Paradeep Phosphates Limited (PPL), Zuari, and Tata Chemicals Limited (TCL) have settled first-quarter contracts at $960/tonne CFR (cost and freight), which nets back to around $880/tonne FOB (free on board).
Due to the delay in concluding the contracts, OCP will ship a smaller volume than usual, up to a maximum of 50,000 tonnes of phosphoric acid by the end of March.
Declining international prices for finished product diammonium phosphate (DAP) had led to expectations that contract prices for raw materials phosphate rock and phosphoric acid would be lowered.
OCP had already agreed to cut first quarter phosphoric acid prices by $50/tonne from fourth quarter settlements to $950–1,085/tonne FOB for European buyers at the end of January.
PPL, Zuari and TCL had initially targeted $930/tonne CFR, citing low domestic demand for DAP and the $80–100/tonne plunge in the benchmark US Gulf export price for DAP in late December.
Although OCP declined to comment on the negotiations, it is understood the supplier was targeting $1,000/tonne CFR.
OCP usually leads supplier-buyer contract negotiations for raw materials, but the stalled talks resulted in smaller players such as South African phosphoric acid producer Foskor concluding at $960/tonne CFR with Indian joint venture partner Coromandel earlier this month.
The reduced phosphoric acid price is likely to place pressure on US phosphate fertilizer producer PhosChem to similarly drop the price of DAP sold to India under a three-year contract to supply 6m tonnes.
The current DAP contract price of $677/tonne CFR is due to be renegotiated during annual talks next month.
($1 = €0.76)
For more information on phosphates and other fertilizers, please visit icis pricing fertilizers
Follow Karen Thomas on Twitter
By: Karen Thomas
+44 208 652 3214
Assinar:
Postagens (Atom)